Parvovirose Em Gatos
saiba tudo sobre a Parvovirose felina
Artigo publicado por Maria Paula
A parvovirose felina é uma das zoonoses que acredita ter sido erradicada pela vacinação. Apesar dela ter, realmente, diminuído muito, alguns gatos não são vacinados pelos seus donos e, por isso, ainda são suscetíveis a essa doença.
A doença é causada pelo vírus FPV e é transmitida de forma indireta, ou seja, quando o gato entra em contato com as fezes e outras secreções de gatos contaminados. Esse contato pode ser feito através de um sapato sujo de fezes de gato, por exemplo, que você leva para dentro de casa e seu gato entra em contato com ele.
Os gatos também eliminam grandes quantidades de partes dos vírus no ambiente por dias ou até semanas, fazendo com que ele acabe contaminando outros gatos mais facilmente no início da doença, ou fique se recontaminando.
Ciclo da Doença
O vírus replica-se primeiro no tecido da faringe do animal depois que houve a ingestão ou inalação do microrganismo. Depois ele é disseminado para as tonsilas ou os nódulos linfáticos da garganta e outros nódulos linfáticos do corpo. O vírus está correndo pelo sistema linfático e acaba contaminando as paredes intestinais também (e por isso são eliminados pelas fezes).
A doença pode acometer os gatos de várias formas. Ela pode ser silenciosa, sem sinais de enfermidade, o que ocorre na grande maioria dos gatos contaminados. O estado do gato pode influenciar nisso, pois se ele estiver estressado ou nervoso, isso aumenta a velocidade da mitose em seu organismo aumentando a velocidade em que o vírus se reproduz. Caso ele esteja vulnerável devido a esse estresse ou tenha alguma infecção secundária, a doença pode ser fatal.
A doença em filhotes pode ocasionar morte súbita devido à essa infecção. Também pode ocorrer em alguns adultos, principalmente os mais debilitados. A morte é dita súbita porque não há sinal de enfermidade, a infecção continua silenciosa, mas causa a morte do animal.
A doença pode, também, causar uma doença aguda, que aparece subitamente. Eles exibem febre ou hipotermia, depressão profunda, anorexia, vômito e desidratação. Pode ocorrer diarreia aquosa, apesar desse sintoma ser mais raro. O gato precisa ser levado ao veterinário imediatamente, muitas vezes sendo internado para tratar da desidratação, caso contrário, pode morrer.
Em gatas prenhes, o vírus pode causar abortos ou os filhotes podem nascer com hipoplasia cerebelar, hidrocefalia ou hidranecefalia. Os filhotes exibem os sintomas assim que começam a andar: tremor intencional, desequilíbrio e desorientação.
Tratamento
O tratamento da virose é de suporte para que o gato não morra devido a desidratação e desnutrição; também são ministrados antibióticos e vermífugos para que não ocorra nenhuma infecção secundária ou parasita que pode levar o gato à morte nesse estado de vulnerabilidade. O vírus completa seu ciclo e o gato é curado. É sugerido deixar o animal internado, depois, quando estiverem em recuperação, seguir uma dieta para que o gato volte a se alimentar normalmente, mas de forma gradual, pois a doença os deixa muito desnutridos e fracos, além de anoréxicos. O apetite voltará gradualmente, e suas forças também.
Publicado por Maria Paula nas categorias: Cães
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