Câncer Mamário em Animais Domésticos
Saiba tudo sobre o câncer de mama em pets
Artigo publicado por Maria Paula
A cada dia que passa, os animais estão passando mais tempo comendo rações com conservantes, como também estão com exposição excessiva a poluição do meio ambiente, e por esses fatores, os animais estão cada vez mais desenvolvendo neoplasias.Existem elevados índices de morte em tumores mamários diagnosticados tardiamente em animais domésticos. Por isso há uma enorme importância do diagnóstico precoce e na prevenção do câncer de mama nesses animais.
Incidência
Grande parte da vida desses animais poderiam ser poupadas graças a um olhar, ou um toque mais atento. O mal ocorre com maior incidência em cadelas, mas também ataca aos felinos, sendo que em gatas, o câncer é mais raro, porém são mais agressivos, nelas 90% dos tumores são malignos e entre cães, a porcentagem cai para 50%.
Raças com maior propensão
Todas as raças estão susceptíveis ao problema, o que pode vir a influenciar, são os fatores físicos e anatômicos que podem favorecer o aparecimento do problema, como também uma pelagem mais clara pode estar mais propensa a ter câncer de pele. Em cadelas existe maior risco nas mais velhas, e nas que não cruzam, e as raças mais propensas costumam ser Springer Spaniel, e no Brasil, são mais as de pequeno porte como poodle.
Tratamento
O tratamento é cirúrgico, onde existem várias técnicas, dependendo do tamanho e comportamento do nódulo, mas o mais importante é a rapidez do tratamento para que aja maior chance de cura.
No médico, para se diagnosticar o câncer, primeiramente é feito alguns exames em laboratório, como o histopatológico, punção e biopsias, e logo após este primeiro diagnóstico, então são pedidos outros exames.
Como evitar
Com certeza, a melhor maneira para evitar o câncer, é com a realização frequente de exames preventivos, um controle que deve ser feito sempre nas visitas ao veterinário, pois além do exame das mamas, poderá estar identificando pequenos nódulos de forma precoce.Em filhotes também é recomendado que já seja feito um acompanhamento, pois apesar da maior prevalência do câncer ser de meia idade ou de idade avançada, uma pequena parcela também ocorre em idades em amadurecimento.
Existe uma estatística provável que a incidência seja menor em cadela e gatas castradas, o mecanismo certo ainda não foi descoberto, mais acredita-se que pode ser por provável diminuição de exposição hormonal. O tutor deve ficar atento a alguns sinais como, aumento de volume da mama, inchaço na região da pele, irregularidades da pele que cobre as mamas, e feridas na mesma região, que não cicatrizam.
As neoplasias são mais comuns nas fêmeas do que nos machos, e os mais comuns são os de pele, o de mama, testicular e os internos em vários órgãos.
O fato da fêmea ter ou não uma cria não influencia no aparecimento do câncer, o que pode vir a influenciar é o fato da idade estar avançada, ou quando já houver um predisposição genética.
Publicado por Maria Paula nas categorias: Cães